segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Desastre no Haiti
A cada minuto, as sensações de abandono e medo dos haitianos aumentam, assim como o número de mortos – segundo o governo do Haiti, o terremoto de terça-feira custou a vida de pelo menos 200 mil pessoas. A insegurança se agravou com a onda de saques que tomou conta de algumas áreas de Porto Príncipe.
Caminhões lotados de cadáveres estão levando corpos para valas comuns cavadas às pressas fora da capital, mas milhares de corpos ainda estão sob os escombros. "Até agora já coletamos cerca de 50 mil corpos", afirmou o ministro do Interior, Paul Antoine Bien-Aime. "Antecipamos que haverá entre 100 mil e 200 mil mortos no total, embora nunca saibamos o número exato." Cerca de 40 mil corpos foram enterrados em valas comuns, disse o secretário de Estado para Segurança Pública, Aramick Louis.
conferencia de copenhaga-TVI
O presidente norte-americano considera «justificada» a decepção após a conferência de Copenhaga sobre o clima, mostrando-se satisfeito por ter contribuído para impedir um falhanço completo, numa entrevista a uma televisão norte-americana esta quarta-feira à noite.
«Penso que as pessoas têm razão para estar desiludidas com o resultado de Copenhaga. O que digo em substância, é que em vez de assistir a um desmoronamento total (das negociações) em Copenhaga, onde nada teria sido conseguido (...) ao menos mantivemos o diálogo e não recuámos demasiado», disse Barack Obama à cadeia de televisão pública PBS.
«Em determinado momento estávamos a beira do naufrágio total. O primeiro-ministro indiano seguia para o aeroporto, os representantes chineses tinham deixado de negociar, toda a gente gritava (...), mas conseguimos chegar a um acordo sobre os objectivos das emissões não vinculantes para todos os países, e não apenas para os EUA e a Europa...», sublinhou.
«Os cientistas dizem que devemos reduzir, de modo importante, as emissões (de gases do efeito de estufa) nos próximos 40 anos, mas nada no acordo de Copenhaga garante que isso ocorrerá», admitiu.
A conferência sobre o clima, organizada durante duas semanas na capital dinamarquesa, terminou sexta-feira passada com um acordo não vinculativo, deixando cépticos numerosos observadores sobre a possibilidade de limitar o aquecimento planetário a níveis considerados como aceitáveis.
«Penso que as pessoas têm razão para estar desiludidas com o resultado de Copenhaga. O que digo em substância, é que em vez de assistir a um desmoronamento total (das negociações) em Copenhaga, onde nada teria sido conseguido (...) ao menos mantivemos o diálogo e não recuámos demasiado», disse Barack Obama à cadeia de televisão pública PBS.
«Em determinado momento estávamos a beira do naufrágio total. O primeiro-ministro indiano seguia para o aeroporto, os representantes chineses tinham deixado de negociar, toda a gente gritava (...), mas conseguimos chegar a um acordo sobre os objectivos das emissões não vinculantes para todos os países, e não apenas para os EUA e a Europa...», sublinhou.
«Os cientistas dizem que devemos reduzir, de modo importante, as emissões (de gases do efeito de estufa) nos próximos 40 anos, mas nada no acordo de Copenhaga garante que isso ocorrerá», admitiu.
A conferência sobre o clima, organizada durante duas semanas na capital dinamarquesa, terminou sexta-feira passada com um acordo não vinculativo, deixando cépticos numerosos observadores sobre a possibilidade de limitar o aquecimento planetário a níveis considerados como aceitáveis.
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